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Trump leva a líderes árabes proposta de 21 pontos para pôr fim à guerra em Gaza

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NOVA YORK, 26 de setembro de 2025 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou esta semana, em reunião paralela à Assembleia Geral da ONU, um plano de 21 pontos destinado a encerrar o conflito na Faixa de Gaza.

O encontro ocorreu na cidade de Nova York e reuniu representantes de Arábia Saudita, Egito, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão. Durante a sessão, o enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, destacou que a proposta “responde tanto às preocupações de Israel quanto às dos países da região”.

Principais elementos do plano

De acordo com fontes diplomáticas citadas pela imprensa norte-americana, o documento prevê:

  • libertação de todos os reféns;
  • cessar-fogo permanente;
  • retirada gradual das tropas israelenses de Gaza;
  • modelo de governança que exclui o Hamas, mas prevê participação palestina com apoio de forças de segurança árabes e muçulmanas;
  • financiamento da reconstrução do enclave por países do Oriente Médio.

Condições apresentadas por países árabes

Embora o plano tenha recebido sinal positivo, os participantes estabeleceram contrapartidas para apoiar a iniciativa, entre elas:

  • proibição de qualquer anexação da Cisjordânia ou de Gaza por Israel;
  • manutenção do status da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém;
  • aumento imediato da ajuda humanitária;
  • paralisação da expansão de assentamentos israelenses.

Em comunicado conjunto, sete governos árabes e muçulmanos reforçaram “o compromisso de cooperar com o presidente Trump” e destacaram a importância de sua liderança para alcançar “uma paz justa e duradoura”. O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, classificou a proposta como “base importante” para futuras negociações.

Próximos passos

Autoridades da região afirmam que o texto ainda precisa de ajustes, mas destacam ser a primeira proposta detalhada apresentada desde o início do conflito. O próximo passo será a discussão do documento com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião prevista para a Casa Branca. Fontes em Jerusalém indicam que Netanyahu já recebeu os princípios do plano.

Com informações de Gazeta do Povo