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Pedro Augusto afirma que mídia não tem legitimidade para criticar proposta de anistia

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O jornalista e teólogo Pedro Augusto publicou, nesta segunda-feira (15), artigo no portal Pleno.News no qual sustenta que grandes veículos de comunicação “não têm moral” para rejeitar a ideia de anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023.

No texto, ele relembra a Lei da Anistia de 1979, que perdoou opositores do regime militar, incluindo militantes de esquerda que, segundo ele, “não buscavam democracia, mas a implantação de uma ditadura comunista”. O autor argumenta que muitos desses anistiados migraram para a política e para as redações de jornais, tornando-se hoje figuras respeitadas na imprensa.

Entre os exemplos citados, Pedro Augusto menciona um comentarista de televisão que teria participado do sequestro de um embaixador estrangeiro e outro profissional da mídia que integrou o PCdoB, partido que defendia um regime comunista no país. Para o colunista, esses casos ilustram o que classifica como “hipocrisia” dos veículos que se opõem a uma nova anistia.

O autor também recorda estimativas de que regimes comunistas do século XX teriam causado cerca de 100 milhões de mortes em perseguições, fuzilamentos e fomes induzidas, destacando que países como União Soviética, China e Cuba “não conheceram a democracia”.

Com esse histórico, Pedro Augusto questiona por que os envolvidos nos atos de 8 de janeiro não poderiam receber tratamento semelhante ao concedido em 1979, já que, segundo ele, parte da mídia emprega ex-militantes que se beneficiaram daquela anistia.

O artigo foi publicado às 10h04 e reflete a opinião do autor, não necessariamente a do veículo.

Com informações de Pleno.News