Porto Velho (RO) – A engenheira Taiane Colares Queiroz Gali, 33 anos, afirma ter recuperado a saúde depois de enfrentar quase quatro anos acamada e dois anos em cadeira de rodas por causa da Síndrome de Behçet, doença autoimune rara e considerada incurável.
Profecia antecedeu o diagnóstico
Em 2018, durante um círculo de oração em sua igreja, Taiane recebeu, segundo ela, uma mensagem profética alertando para um grave problema de saúde. Dias depois, exames apontaram três nódulos e infecção intestinal. Ela passou por cirurgia e, inicialmente, evoluiu bem.
Crises sem explicação
Meses após a operação, a porto-velhense voltou a apresentar fortes dores abdominais, convulsões diárias, perda de visão, fala e memória, além de paralisia da cintura para baixo. Consultas com dezenas de especialistas e centenas de exames não identificaram a causa.
Diagnóstico confirmado em 2020
Somente em março de 2020 médicos confirmaram a Síndrome de Behçet. Segundo o corpo clínico, pacientes em crise por poucos meses já necessitavam de medicação de alto impacto e, muitas vezes, não resistiam. Taiane estava há dois anos sem tratamento.
A doença atingiu os dois fêmures, causando osteonecrose. Os remédios indicados agravariam o quadro ósseo, enquanto uma cirurgia de prótese apresentava risco elevado de infecção e amputação. Paralelamente, seu intestino parou de funcionar, tornando-se necessária, mas arriscada, a retirada parcial do órgão.
Relato da recuperação
Em meio à internação, a cristã diz ter tido visões de membros da igreja intercedendo por sua vida. De acordo com seu testemunho, após ouvir “Levanta e anda” – frase que atribui a uma voz divina – ela se ergueu da cama e seu intestino voltou a funcionar.
Taiane retornou à congregação caminhando normalmente, causando surpresa entre os fiéis. “Hoje estou bem, sem sequelas. Há três anos não tomo medicamentos para a doença”, declarou.
O caso chamou atenção por contrariar as previsões médicas de sequelas irreversíveis ou óbito.
Com informações de Guiame
