Angie Foxworth, 17 anos à deriva entre depressão e pensamentos suicidas, relata ter encontrado sentido para viver depois de uma experiência de conversão em 2012.
Crescida em um lar cristão nos Estados Unidos, Angie dizia sentir-se diferente dos irmãos, o que alimentou inseguranças sobre aparência e pertencimento desde a infância. Aos 14 anos, buscou atenção namorando universitários e, mais tarde, engravidou, casando-se com o pai de seu filho. Mesmo com a família formada, o sentimento de rejeição persistiu.
Anos depois, a descoberta de uma traição por parte do marido aprofundou a baixa autoestima. “Eu me odiava. Queria morrer dormindo”, recorda. Cerca de uma década depois, ao dar carona a um desconhecido, foi estuprada, episódio que agravou o quadro psicológico e intensificou pensamentos de morte.
Plano de morte interrompido
Determinada a pôr fim à própria vida, Angie hospedou-se em um hotel, escreveu cartas de despedida e ingeriu pílulas. Sem efeito imediato, deixou o local disposta a provocar um acidente de carro, mas sofreu parada cardíaca antes disso. Encontrada caída em um estacionamento, foi levada ao hospital, onde foi reanimada.
Conversão no altar
Em busca de paz, passou a frequentar uma igreja. Durante um culto de domingo, em 2012, dirigiu-se ao altar e declarou aceitar Jesus como Salvador. “Tudo o que ouvi foi: ‘Minha filha, eu te amo’. Senti-me envolvida pelo amor de Deus”, relatou à CBN News. Angie afirma que, naquele momento, se convenceu de que merecia ser amada e decidiu nunca mais tentar o suicídio.
Imagem: guiame.com.br
Novo ministério
Hoje, Angie serve como ministra em sua congregação local e apresenta o podcast “Real Talk Angie”, dedicado a temas de saúde mental e fé. Seu testemunho, diz ela, tem o objetivo de encorajar pessoas que passam por crises semelhantes. “Quando a vida te derrubar, confie em Deus”, resume.
Para quem enfrenta pensamentos suicidas, a recomendação é buscar ajuda especializada, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), disponível 24 horas pelo telefone 188, além dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) espalhados pelo país.
Com informações de Guiame
