Naghmeh Panahi, iraniana oriunda de uma família muçulmana descendente de Maomé, foi libertada após um interrogatório da Guarda Revolucionária Islâmica ao afirmar que era cristã e impactar um dos policiais, que solicitou um exemplar da Bíblia.
A história começou ainda na adolescência, quando Naghmeh se mudou com os pais e o irmão para os Estados Unidos. Lá, teve contato com o Evangelho, passou a ler a Bíblia e, mais tarde, converteu-se ao cristianismo durante a faculdade, apesar da proibição da mãe.
Sentindo-se chamada ao trabalho missionário, ela retornou ao Irã. No desembarque, com medo de ser presa, declarou no formulário de imigração ser muçulmana, mas, arrependida, orou pedindo outra oportunidade para confessar publicamente a fé em Jesus.
Naghmeh atuou na igreja clandestina em meio a um avivamento que alcançou milhares de iranianos e, por causa disso, foi detida diversas vezes. Dois anos depois, em uma das prisões, veio a chance que havia pedido.
Durante horas de interrogatório, um oficial declarou que, se ela dissesse ser muçulmana, sairia livre; caso contrário, enfrentaria tortura e morte. “Abri a boca e disse que era cristã”, relatou. Surpreso, o agente ouviu o testemunho da ex-muçulmana, emocionou-se e, ao final, chorou pedindo uma Bíblia.
Imagem: guiame.com.br
O mesmo policial providenciou sua libertação. “Ele não apenas me soltou, mas demonstrou interesse genuíno pela Palavra de Deus”, disse Naghmeh.
Atualmente, Naghmeh Panahi vive nos Estados Unidos, onde lidera um ministério de apoio a refugiados e a mulheres vítimas de violência doméstica.
Com informações de Guiame
