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De feitiçaria à fé: família Bara abandona ocultismo após cura de idosa em Madagascar

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Antananarivo, Madagascar – Uma família do povo Bara, no sul de Madagascar, deixou a prática da feitiçaria depois que a avó, gravemente doente, foi curada após ouvir sobre Jesus. O episódio, ocorrido há mais de uma década, transformou a história de Elodry, hoje com 22 anos, e motivou a atuação de missionários brasileiros na região.

Busca por cura levou a mudança de vila

Quando era criança, Elodry acompanhou os parentes na mudança para outra comunidade em busca de tratamento para a avó. Fiéis às tradições animistas, os Bara recorreram a feiticeiros locais e realizaram sacrifícios, mas não obtiveram resultado.

“Visitamos os feiticeiros, fizemos sacrifícios, mas ela não foi curada. Não conhecíamos Jesus”, relatou a jovem em vídeo divulgado pelos missionários brasileiros Fernando e Janaine Basso.

Conversão após milagre

Na nova vila, moradores apresentaram o evangelho à família. Segundo Elodry, a idosa recuperou-se e, pouco depois, os missionários brasileiros visitaram a casa, consolidando a decisão do grupo de abandonar o ocultismo e seguir o cristianismo.

Ainda menina, Elodry passou a frequentar a escola bíblica da missão. “Eu estava perdida, mas os missionários me ensinaram sobre Jesus”, contou.

Nova vida e trabalho na missão

Hoje universitária de Enfermagem, Elodry atua como professora na escola bíblica e auxilia Fernando e Janaine Basso na evangelização do povo Bara. Ela viu a avó falecer “salva”, nas suas palavras, e agradece pela transformação familiar. “Sou muito feliz porque Jesus transformou minha vida”, declarou.

Evangelização entre os Bara

Há 11 anos, o casal Basso trabalha entre os Bara com apoio da Missão Zero e da Africa Inland Mission (MIAF). Criadores de gado e agricultores seminômades, os Bara vivem em áreas montanhosas e preservam forte tradição oral – 90% da população é analfabeta e não possui a Bíblia completa em sua língua.

Uma das principais estratégias dos missionários é a exibição do filme “Jesus” nas aldeias. Desde 2017, a iniciativa alcançou 419 comunidades e mais de 100 mil pessoas.

Embora comemore o avanço, Elodry lembra que muitos conterrâneos ainda não ouviram sobre o cristianismo. “Meu povo, só Jesus é o caminho correto; não tomem outro caminho”, apelou.

Com informações de Guiame