Home / Vida Prática e Fé / Casa de madeira fica intacta após tornado de 330 km/h no Paraná e moradores creditam livramento à oração

Casa de madeira fica intacta após tornado de 330 km/h no Paraná e moradores creditam livramento à oração

ocrente 1762790696
Spread the love

Uma residência de madeira permaneceu praticamente intacta em meio à destruição provocada por um tornado de categoria 3 em Rio Bonito do Iguaçu, no centro-sul do Paraná, na noite de sexta-feira (7). Os ventos chegaram a 330 km/h e devastaram 90% da área urbana do município.

Os moradores da casa, o casal Ademilson de Araújo e Rosa Gonçalves, relataram ter se abrigado enquanto o fenômeno arrancava telhados, derrubava construções de alvenaria e espalhava destroços pelas ruas. Rosa contou que tomava banho quando ouviu o barulho do temporal e correu enrolada na toalha. “Só deu tempo de me lavar e vi a caixa-d’água e os tijolos caindo”, disse.

Ao entrar no quarto para se vestir, ela encontrou uma Bíblia. “Ergui o livro e pedi: ‘Meu Deus, cuida de nós’”, lembrou. Por fora, apenas a área externa da casa desabou e árvores do quintal foram arrancadas. O interior da residência manteve-se preservado. “A polícia achou que estávamos mortos; felizmente, nada aconteceu conosco”, afirmou Ademilson, que chegou a cair no pátio e ferir o rosto.

Tornados deixam mortos e feridos na região

Além de Rio Bonito do Iguaçu, os tornados atingiram Guarapuava e Turvo no mesmo dia. No total, seis pessoas morreram e cerca de 750 ficaram feridas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Vinte e dois pacientes continuam internados.

Entre os prédios destruídos está o templo da Igreja Assembleia de Deus em Rio Bonito do Iguaçu, que ruiu minutos antes do início de um congresso de missões. Restaram apenas quatro colunas da estrutura.

Com cerca de 14 mil habitantes, Rio Bonito do Iguaçu foi a cidade mais afetada. Carros, comércios e escolas ficaram em ruínas, formando um cenário descrito por moradores como “de guerra”.

Enquanto equipes de defesa civil, polícia e voluntários trabalham na remoção de escombros e no atendimento aos desabrigados, o casal Ademilson e Rosa atribui a própria sobrevivência a um “ato de fé”. “Só temos a agradecer”, resumiu ela.

Com informações de Guiame