Um bebê de um ano sobreviveu a uma pneumonia dupla após uma semana internado em Govi Altai, região montanhosa da Mongólia, e o episódio resultou na conversão de um jovem que praticava o budismo. O caso ocorreu no inverno deste ano, período de forte poluição causada pela queima de carvão.
Os missionários norte-americanos Bobby e Lindsey perceberam a respiração irregular do filho, Judah, depois de uma reunião de oração. No hospital local, médicos informaram que a doença avançava rapidamente e que ele só teria chances em Ulaanbaatar, capital situada a mais de um dia de viagem por estradas cobertas de neve. Sem equipamentos adequados, a equipe alertou que o traslado poderia ser fatal.
Com o quadro crítico, Judah sofreu uma parada cardíaca antes de receber oxigênio. Bobby recorreu à mãe, terapeuta respiratória, e ao padrasto, assistente médico, que consideraram a transferência inviável. O casal então iniciou uma corrente de oração que alcançou amigos e igrejas em vários países.
Entre os intercessores estava um estudante mongol budista, amigo da família. Ele relatou ter orado “em nome de Jesus” e, segundo Lindsey, disse sentir algo inédito. O menino se recuperou totalmente após sete dias de internação.
Conversões e impacto local
Impressionado com a recuperação, o jovem se declarou cristão e compartilhou a história com colegas. Outros seis estudantes do ensino médio também decidiram seguir o Evangelho. Para os missionários, a rápida resposta é incomum em um contexto onde menos de 1% dos moradores da zona rural professa a fé cristã e a jornada de conversão costuma levar até sete anos.
Centro comunitário contra a poluição
O episódio reforçou o projeto de Bobby e Lindsey, iniciado em 2010, de construir um centro comunitário equipado com filtros de ar e climatização. O prédio, previsto para 2025, servirá como espaço seguro para crianças brincarem longe da poluição e oferecerá aulas de inglês, cultos e apoio social.
Imagem: Internet
Parceiros locais, como o casal de missionários Jared e Boggie, também atuam em vilarejos acessíveis apenas por estradas de terra, levando assistência e mensagens cristãs a famílias isoladas.
Segundo a equipe, o isolamento geográfico, as temperaturas extremas e o alcoolismo são desafios constantes. A estratégia é suprir necessidades físicas e educacionais para, a partir desses relacionamentos, apresentar o Evangelho.
Apesar dos custos elevados, Bobby afirma que o trabalho compensa: “Seguir Jesus pode ser uma cruz pesada, mas Ele é digno. Vale a pena compartilhar o Evangelho”.
Com informações de Guiame