O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quinta-feira (31) cartas a 17 empresas farmacêuticas exigindo a oferta dos chamados “melhores preços” para novos medicamentos em território americano. As companhias têm 60 dias para apresentar um compromisso formal ou poderão enfrentar todas as medidas que o governo considerar necessárias em favor das famílias do país.
Os documentos, divulgados posteriormente na rede Truth Social, foram encaminhados aos dirigentes de Eli Lilly and Company, Pfizer, Sanofi, Regeneron Pharmaceuticals, Merck and Company, EMD Serono, GSK, Johnson & Johnson, Genentech, Amgen, AstraZeneca, Novo Nordisk, Gilead Sciences, Novartis, Bristol Myers Squibb, Boehringer Ingelheim e AbbVie.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, Trump exige que os preços de nação mais favorecida sejam estendidos ao programa público Medicaid, que as receitas adicionais obtidas com vendas no exterior sejam devolvidas a pacientes e contribuintes americanos e que seja permitido aos consumidores comprar diretamente pelos valores de nação mais favorecida.
Em 12 de maio, o republicano já havia assinado uma ordem executiva concedendo 30 dias para a redução de preços. Agora, reforçou que os cidadãos dos EUA devem pagar o mesmo que moradores de outros países desenvolvidos. “Os medicamentos de marca são, em média, até três vezes mais caros aqui. Esse fardo sobre as famílias trabalhadoras termina no meu governo”, afirma o texto.

Imagem: ERIC LEE via gazetadopovo.com.br
O presidente advertiu que, caso não haja acordo dentro do novo prazo, o Executivo adotará “todas as ferramentas ao alcance” para conter o que classificou como práticas abusivas na formação de preços.
Com informações de Gazeta do Povo