A edição 277 da Revista Oeste traz reportagem da jornalista Rachel Díaz que descreve a intensificação da retórica do Partido dos Trabalhadores (PT) na internet. Segundo o texto, a radicalização seria resultado da urgência do governo Luiz Inácio Lula da Silva em preservar influência política.
No artigo intitulado “Milícia digital sem freio”, Díaz afirma que a militância digital — também chamada de “milícia digital” ou “gabinete do ódio” — não é fenômeno recente. O PT, pontua a repórter, já dominava a comunicação on-line quando os blogs eram a principal vitrine política e, ainda no governo Dilma Rousseff, canais alinhados ao partido receberam recursos de estatais.
A publicação lembra que, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), petistas acusaram o então presidente de conduzir um esquema semelhante para atacar adversários e divulgar informações falsas. Apesar da repercussão, destaca a revista, nenhuma estrutura formal foi comprovada.
O texto acrescenta que o PT agora assume abertamente o uso de linguagem agressiva como estratégia de propaganda, estimulando ataques diretos e argumentos hiperbólicos para ampliar o alcance de suas mensagens. De acordo com a legenda petista citada pela reportagem, o partido pretende manter essa orientação mesmo diante de críticas de veículos de comunicação tradicionais.
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Com informações de Revista Oeste