O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, nesta quinta-feira (2), o código-fonte das urnas eletrônicas, ato que marca o início formal do calendário eleitoral de 2026. A cerimônia ocorreu na sede da Corte, em Brasília, com participação da presidente do Tribunal, ministra Cármen Lúcia, demais ministros e representantes de entidades fiscalizadoras.
Segundo a ministra, o procedimento repete práticas adotadas em pleitos anteriores para garantir integridade, segurança e transparência ao processo de votação. “Nosso objetivo é oferecer à sociedade acesso a todas as etapas de funcionamento das urnas”, declarou.
O código-fonte reúne as linhas de programação responsáveis pelo sistema de votação. A partir de agora, partidos políticos, Congresso Nacional, Ministério Público, Polícia Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), universidades e outros órgãos podem analisar o material com um ano de antecedência do primeiro turno.
Cármen Lúcia afirmou que existem “40 possibilidades de fiscalização e auditoria” antes, durante e depois das eleições. “Realizamos testes permanentes para comprovar a integridade dos sistemas”, ressaltou.
Próximas etapas de auditoria
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, detalhou o cronograma de auditorias previsto para o ciclo eleitoral:
- Teste Público de Segurança: dezembro de 2025;
- Testes de Confirmação: março de 2026;
- Lacração dos sistemas: agosto de 2026.
“Em cada fase haverá oportunidade de fiscalização. O convite está feito para que as entidades acompanhem e auditem todo o processo”, afirmou Valente.
Com a abertura do código, o TSE inicia oficialmente os preparativos para a eleição geral de 2026, quando serão escolhidos presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Com informações de Gazeta do Povo