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Sóstenes Cavalcante atribui R$ 430 mil apreendidos pela PF à venda recente de imóvel

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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (19/12) que os R$ 430 mil em espécie apreendidos pela Polícia Federal em um flat que ele ocupa no centro de Brasília têm origem lícita. Segundo o líder do PL na Câmara, o montante corresponde ao pagamento de um imóvel localizado em Minas Gerais, negociado após as eleições de 2022 e vendido recentemente.

O dinheiro foi recolhido durante a Operação Galho Fraco, autorizada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e cumprida pela PF. A investigação apura suspeitas de desvio de recursos de cotas parlamentares, além de possíveis crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Valor lacrado e identificado

Cavalcante declarou que o numerário estava “devidamente identificado e lacrado”, argumento utilizado para afastar qualquer relação com irregularidades. “Dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na sua residência”, disse o parlamentar.

Falta de depósito bancário

O deputado justificou a posse do valor em espécie alegando falta de tempo para efetuar o depósito. “Recebi o dinheiro recentemente e, com a correria do trabalho, ainda não depositei. Parte dele, inclusive, pretendia usar em novos negócios”, afirmou, acrescentando que o imóvel consta em sua declaração de Imposto de Renda.

Operação atinge outros parlamentares

Além de Sóstenes Cavalcante, o também deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi alvo da operação. No total, sete mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal para endereços no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Celulares dos parlamentares e outras quantias em dinheiro foram recolhidos.

Galho Fraco é um desdobramento da Operação Rent a Car, deflagrada em dezembro de 2024, que investigou o uso irregular da cota parlamentar para pagamentos indevidos por assessores ligados aos dois deputados.

Encerradas as diligências, o material apreendido será analisado pela Polícia Federal, que poderá solicitar novas medidas ao STF conforme o avanço das investigações.

Com informações de Direita Online