O investigador Rodrigo Vasconcellos Nascimento, de 45 anos, lotado na 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna), morreu na madrugada deste sábado (22) depois de passar 20 dias internado. Ele havia sido baleado durante a megaoperação Contenção, realizada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense.
Com o falecimento, sobe para cinco o número de policiais mortos na ação, que deixou, ao todo, 122 vítimas fatais — 5 agentes de segurança e 117 suspeitos.
Momento do ataque registrado por drone
Imagens captadas por um drone das forças de segurança mostram o instante em que Nascimento e outros policiais foram atingidos no alto da Serra da Misericórdia. Desde então, ele permanecia hospitalizado, recebendo transfusões de sangue solicitadas pela corporação.
Declaração do secretário da Polícia Civil
O secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, lamentou a morte do investigador. “Notícia muito triste. Ele estava melhorando a cada dia”, afirmou, lembrando visita feita no domingo (16) ao hospital. “Rodrigo foi mais um herói que deu a vida pela sociedade. Que Deus o receba de braços abertos”, completou.
Sepultamento
O corpo será sepultado neste domingo (22), às 14h, no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Policiais mortos na operação
Além de Rodrigo Vasconcellos Nascimento, morreram na operação:
- Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do Bope;
- Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope;
- Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como “Máskara”, comissário da 53ª DP (Mesquita);
- Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, 39ª DP (Pavuna).
Todos foram atingidos durante os confrontos de 28 de outubro, que mobilizaram forças policiais estaduais em uma das maiores ações de combate ao crime organizado já realizadas na cidade.
Com informações de Gazeta do Povo