Enquanto o advogado-geral da União, Jorge Messias, segue apontado como favorito para ocupar a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mantém viva a expectativa de ser escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Aliados de Pacheco afirmam que ele continua no páreo até que o Palácio do Planalto oficialize o nome de Messias. O senador mineiro conta com o apoio declarado de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que tem feito gestões diretas junto ao chefe do Executivo para emplacar a indicação.
Alcolumbre chegou a se reunir recentemente com Lula para reforçar o nome de Pacheco. Apesar da articulação, interlocutores do Planalto consideram improvável que o presidente desista de nomear Messias, visto internamente como o candidato mais alinhado ao governo.
A expectativa inicial era de que o anúncio ocorresse antes da viagem presidencial à Ásia, o que não se concretizou. Segundo auxiliares, o Planalto busca garantir uma transição tranquila e evitar impasses semelhantes ao enfrentado em 2021, quando a indicação de André Mendonça ficou travada por meses no Senado.
Nos bastidores, aliados dizem que Pacheco aguarda a decisão de Lula para definir seus próximos passos. Caso fique fora do STF, ele pode se lançar candidato ao governo de Minas Gerais, possibilidade incentivada publicamente pelo próprio presidente da República. Outra alternativa cogitada é disputar a reeleição ao Senado.
Com informações de Direita Online