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Ministro do Republicanos rejeita anistia de 8 de janeiro e declara apoio a Lula

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), afirmou nesta sexta-feira, 5 de setembro de 2025, ser contrário ao projeto de lei que propõe anistiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A posição diverge da orientação do Republicanos, que manifestou apoio à proposta.

A declaração foi feita em entrevista à GloboNews. Costa Filho destacou que “defende a responsabilização dos culpados” e disse confiar na habilidade do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para buscar consenso em pautas consideradas de interesse nacional.

O projeto de anistia ganhou força nesta semana depois que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou ter votos suficientes da oposição para avançar o texto, contando, além do Republicanos, com União Brasil, PP e a expectativa de adesão do PSD. Parte da oposição pressiona Motta a pautar a matéria antes do fim do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal, previsto para ser concluído até sexta-feira, 12 de setembro.

Costa Filho lembrou que sua escolha para o ministério foi pessoalmente feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e reiterou fidelidade ao petista nas eleições de 2026. “Não tenha dúvida de que estarei ao lado do presidente Lula, porque entendo que, neste momento, é a melhor opção para o povo brasileiro”, disse.

Ao comentar o cenário eleitoral, o ministro afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), “ainda tem muito a fazer pelo estado”, em meio a especulações de que ele possa disputar o Planalto. Tarcísio tem repetido publicamente a intenção de concorrer à reeleição estadual.

Durante a entrevista, Costa Filho criticou setores da oposição que, segundo ele, torcem contra o êxito do governo federal. Como exemplo, citou a tramitação da proposta que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, medida que, conforme o ministro, beneficiaria mais de 10 milhões de brasileiros.

Com informações de Gazeta do Povo