O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito para apurar a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no disparo de uma mensagem que vincula o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a violações de direitos humanos cometidas pelo ex-ditador sírio Bashar al-Assad.
A investigação teve início após solicitação feita em 7 de julho pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, à Polícia Federal (PF). O pedido apontava possíveis crimes contra a honra de Lula e outras infrações relacionadas.
De acordo com a denúncia enviada ao ministério, Bolsonaro teria compartilhado via WhatsApp uma imagem que associa Lula a Assad e a execuções de pessoas LGBT+. Cumprindo suas atribuições, Lewandowski encaminhou o material às autoridades competentes para investigação.
Depois de avaliar a competência do caso, a PF remeteu o procedimento ao Ministério Público, que determinou a abertura do inquérito pela Polícia Civil do Distrito Federal, sob supervisão da 5ª Vara Criminal de Brasília.
Imagem: Marcelo Camargo via revistaoeste.com
Desde 4 de agosto, Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi adotada após o magistrado apontar descumprimento de cautelares anteriores, entre elas a proibição de publicar conteúdo nas redes sociais. O ex-presidente está impedido de deixar a residência, receber visitas e utilizar celular.
Com informações de Revista Oeste