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Michelle Bolsonaro chama julgamento no STF de “Julgamentos de Moscou” e convoca atos para 7 de Setembro

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Brasília – A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro classificou o processo a que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) responde no Supremo Tribunal Federal (STF) como “peça de ficção” e o comparou aos julgamentos de Moscou, realizados na União Soviética na década de 1930. A declaração foi lida em uma live do site Pleno News na sexta-feira (5).

No texto, Michelle afirmou que o atual julgamento “tem o objetivo de eliminar opositores políticos do regime, em especial o meu marido, e de consolidar o poder absoluto de pessoas que odeiam o Brasil”. Ela ainda convocou apoiadores a participarem de manifestações “pacíficas e ordeiras” no feriado de 7 de setembro, que em 2025 cairá em um domingo.

Críticas ao STF e menções históricas

A ex-primeira-dama comparou o caso a perseguições políticas sob Josef Stalin e citou também a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo ela, um “campo de detenção improvisado na Polícia Federal, para onde até crianças foram levadas”, remeteria a campos de concentração nazistas.

Michelle alegou que houve abusos nas investigações, como pressões psicológicas contra presos, fraudes processuais e “mortes de inocentes”. Também classificou a prisão domiciliar e a presença constante de policiais na residência de Jair Bolsonaro como “espécie de tortura psicológica”.

Denúncias e eleições de 2026

O texto faz referência às acusações apresentadas em 2 de setembro pelo ex-assessor Eduardo Tagliaferro no Senado, que envolveriam ministros do STF, a Procuradoria-Geral da República e autoridades policiais. Para Michelle, tais denúncias “precisam ser investigadas urgentemente”.

Sobre as eleições de 2026, ela disse concentrar-se na defesa da família, mas apontou Jair Bolsonaro como “o único líder que tem, de fato, o apoio do povo”, razão pela qual, segundo declarou, ele seria alvo de perseguição judicial.

Orientações aos manifestantes

Michelle solicitou que participantes dos atos de 7 de setembro gravem vídeos e tirem fotos para divulgação internacional. Também alertou para a possibilidade de infiltrados provocarem confusões: “Se virem alguém destruindo patrimônio público ou cometendo qualquer tipo de baderna, afastem-se, chamem a polícia e filmem”.

Ela ainda citou o desaparecimento de imagens de câmeras de segurança relativas aos eventos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e recomendou precauções para evitar perda de registros.

Com informações de Gazeta do Povo