Brasília, 12 nov. 2025 – O senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que o Partido dos Trabalhadores “fala em combater a corrupção, mas vive dela” ao criticar a bancada petista por não apoiar o regime de urgência do Projeto de Lei que impede o desconto de mensalidades associativas diretamente em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Relator da matéria, Marinho disse em sua conta na rede X que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS “combate o roubo dos trabalhadores” enquanto, segundo ele, o PT “protege os picaretas de sempre”. O parlamentar destacou que 41 senadores votaram pela tramitação acelerada da proposta, nenhum deles filiado ao PT.
Proposta aprovada em plenário
O plenário do Senado aprovou o texto nesta quarta-feira (12), também em regime de urgência. Além de vetar os descontos de mensalidades associativas, o projeto extingue a possibilidade de antecipação do pagamento de dívidas no crédito consignado.
Durante o debate, o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), reconheceu a existência de entidades legítimas, mas condenou falsas associações que, segundo ele, “roubam aposentados”. Já o senador Fabiano Contarato (PT-ES) classificou a medida como um “avanço importante”.
Marinho recordou ainda que o fim do imposto sindical obrigatório foi aprovado durante o governo Jair Bolsonaro, reforçando, em sua opinião, a necessidade de restringir novas formas de cobrança direta sobre benefícios previdenciários.
Após a aprovação no Congresso, o texto segue para a sanção do presidente da República.
Com informações de Gazeta do Povo