O pastor Silas Malafaia criticou publicamente o que chamou de “patrulhamento” de setores da direita contra suas opiniões. A manifestação ocorreu na noite de quinta-feira (6), em publicação na rede social X, poucas horas depois de participar do programa Sem Rodeios, da Gazeta do Povo.
Postagem rebate críticas
Ao responder aos ataques virtuais, Malafaia afirmou ser “livre para emitir opinião sobre qualquer assunto” e cobrou respeito ao debate. “Estamos em um país democrático. Tem gente na direita pior que Alexandre de Moraes”, escreveu, antes de concluir: “Calem a boca e parem de falar asneiras!”
Falas sobre a eleição em SC detonam reação
Na entrevista, o pastor foi questionado sobre possíveis chapas ao Senado por Santa Catarina em 2026. Ele elogiou o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ), mas admitiu ter “dúvidas” sobre a composição ideal. O comentário desencadeou acusações de “traição” e associações a um eventual alinhamento com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O quadro catarinense envolve três nomes para duas vagas: Carlos Bolsonaro, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) e o senador Esperidião Amin (PP-SC). Caso entre na disputa, Carlos precisará transferir seu domicílio eleitoral.
Bolsonarismo dividido
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinaliza apoio ao filho, enquanto Caroline avalia migrar para o partido Novo para garantir candidatura. O advogado Jeffrey Chiquini, que pretende concorrer ao Senado pelo Paraná, defendeu uma chapa “mais à direita” formada por Caroline e Carlos.
A disputa também provocou atrito entre Carlos Bolsonaro e a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC). Ana afirmou que a filiação de Carlos ao PL catarinense retiraria Caroline do páreo; o vereador reagiu chamando a declaração de “mentirosa”. Campagnolo respondeu reforçando que a colega já conversa com outras siglas.
Malafaia, por sua vez, reiterou que continuará se posicionando sobre temas políticos, independentemente das reações internas na direita.
Com informações de Gazeta do Povo