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Magno Malta propõe interromper recesso para apurar suspeitas sobre Moraes e Banco Master

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Brasília, 26 de dezembro de 2025 – O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou nesta sexta-feira (26) um ofício pedindo a suspensão do recesso parlamentar para que o Congresso Nacional investigue denúncias que envolvem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o Banco Master.

O pedido foi encaminhado ao presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e solicita a adoção imediata de medidas de fiscalização, principalmente na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo Malta, a iniciativa pretende garantir transparência, legalidade e manter a confiança da sociedade nas instituições.

Representação na PGR

No documento, o parlamentar informa ter protocolado, junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), uma representação criminal assinada por ele e pelos senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF). O texto aponta indícios de possível crime de advocacia administrativa na atuação de Moraes em tratativas que envolveriam o Banco Central e interesses do Banco Master.

Possível conflito de interesses

O Banco Master é controlado pelo empresário Daniel Vorcaro. Conforme o ofício, há suspeita de conflito de interesses porque, à época dos fatos relatados, a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, mantinha contrato de alto valor com a instituição financeira para atuar junto a órgãos públicos estratégicos, inclusive aqueles supervisionados pelo Banco Central.

Convocações solicitadas

Magno Malta pediu que a CAE convoque para esclarecimentos públicos o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo; a advogada Viviane Barci de Moraes; e o empresário Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master.

“Sem juízo prévio”

O senador ressaltou que o requerimento não representa condenação antecipada, mas o exercício do papel constitucional de fiscalização. Para ele, a ausência de debate público ou o adiamento das discussões pode ampliar a crise de credibilidade das instituições.

Ao justificar a suspensão do recesso, Malta alegou que o caso é excepcional e exige resposta imediata do Parlamento. O pedido aguarda análise da Presidência do Congresso Nacional.

Com informações de Gazeta do Povo