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Lula diz que 99% das medidas econômicas foram aprovadas e minimiza reveses no Congresso

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, que 99% das propostas econômicas encaminhadas pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional foram aprovadas nos três primeiros anos de seu terceiro mandato. A declaração foi dada em entrevista coletiva no fim da manhã, em que o chefe do Executivo também minimizou derrotas pontuais sofridas em votações.

Lula reconheceu que assumiu o governo com uma base aliada considerada pequena na Câmara e no Senado, mas ressaltou que a articulação política permitiu a aprovação da maioria dos projetos de interesse do Ministério da Fazenda. “Conversando com as casas e os partidos, vamos fechar o ano com o ministro Fernando Haddad feliz”, afirmou.

O presidente sustentou que o próximo mandatário encontrará “outro modelo de governança” e um sistema tributário mais equilibrado, resultado das mudanças aprovadas durante sua gestão. Segundo Lula, o governo atuou para “recuperar o país” após, nas suas palavras, herdar uma “estrutura destruída” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Derrota silenciosa na véspera

Apesar do balanço positivo, o petista não mencionou o projeto de lei que define a dosimetria das penas para condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A proposta, aprovada pelo Senado na noite anterior, era rejeitada pelo Planalto, mas avançou após o governo ceder em troca da aprovação do texto que reduz incentivos fiscais privados e amplia a tributação sobre casas de apostas e fintechs.

Projeções econômicas e indicadores

Ao rebater previsões negativas divulgadas após a eleição de 2022, Lula citou a aprovação da PEC que flexibilizou o teto de gastos para quitar dívidas herdadas, a inflação em queda e a reforma tributária como exemplos de resultados obtidos. Ele mencionou ainda a confirmação da COP 30 em Belém e a relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio a tarifas impostas ao Brasil.

“Montamos um time para recuperar o país. A arte de governar é cuidar do Brasil e do povo brasileiro”, concluiu.

Com informações de Gazeta do Povo