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Lula conclama militância a se mobilizar contra projeto de anistia e critica “extrema direita” no Congresso

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Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, nesta quinta-feira (4), que apoiadores de esquerda se manifestem contra o projeto de lei que pretende anistiar condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi feita em encontro com lideranças em Belo Horizonte, onde o chefe do Executivo cumpre agenda.

Segundo Lula, a proposta, que avança na Câmara dos Deputados, pode ser votada a qualquer momento por decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia. […] A extrema direita tem muita força ainda. É uma batalha que tem que ser feita também pelo povo”, afirmou.

Suporte a favor da anistia

De acordo com o Partido Liberal, autor do texto, a matéria já conta com respaldo de siglas como PP, União Brasil e Republicanos, além da possibilidade de adesão do PSD.

Liberação de emendas

Para conter o avanço do projeto, o Palácio do Planalto liberou R$ 2,2 bilhões em emendas parlamentares do tipo “PIX” nesta semana, em meio ao afastamento de União Brasil e PP da base governista.

Críticas a Eduardo Bolsonaro

Lula também atacou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) sem citá-lo nominalmente, chamando-o de “falso patriota” por, segundo o presidente, articular sanções ao Brasil nos Estados Unidos. “Os caras que fizeram campanha embrulhados na bandeira nacional dizendo que eram patriotas, e agora estão embrulhados na bandeira americana”, declarou.

Discurso no lançamento do Gás do Povo

Mais tarde, durante o lançamento do programa Gás do Povo, o presidente voltou a criticar Bolsonaro, dizendo ter recebido o país com ministérios e programas sociais desmontados. “Ele destruiu esse país. […] Cadê a Casa Verde e Amarela que eles iam construir?”, questionou, acrescentando que “não existe sangue amarelo, nem em barata”.

O Projeto de Lei da Anistia ainda não tem data definida para ir ao plenário da Câmara.

Com informações de Gazeta do Povo