O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, em entrevista à Record no domingo (7), que só abandonará a pré-candidatura ao Palácio do Planalto em 2026 se o ex-presidente Jair Bolsonaro estiver apto a disputar as eleições.
“Meu preço é justiça. A única maneira de eu recuar é se Bolsonaro estiver livre, caminhando pelas ruas com seus netos”, declarou o parlamentar, que oficializou a pré-candidatura na sexta-feira (5).
Congresso é prioridade
Durante a entrevista, Flávio reforçou que considera seu nome “altamente competitivo” e minimizou pesquisas feitas antes de entrar na disputa. Segundo ele, levantamentos anteriores “não valem absolutamente nada” porque não incluíam sua participação.
O senador enfatizou que, para qualquer governo, o Congresso Nacional é “o bolo”, enquanto a Presidência seria apenas “a cereja”. “Não adianta sentar na cadeira de presidente se você não tiver a Câmara e o Senado”, observou.
Alianças e próximos passos
Flávio afirmou que a campanha será construída em parceria com candidatos a deputado, senador e governador, apostando em alianças amplas desde a pré-campanha. Na segunda-feira (8), ele pretende reunir-se com dirigentes partidários como Valdemar Costa Neto (PL), Antonio Rueda (União Brasil), Ciro Nogueira (PP) e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).
O senador também quer o apoio do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que deverá receber convite formal para integrar as articulações.
Elogios a Tarcísio de Freitas
No primeiro evento público após anunciar a pré-candidatura, Flávio descartou divisões na direita e relatou reação positiva do governador paulista Tarcísio de Freitas. O senador classificou São Paulo como “maior colégio eleitoral do Brasil” e chamou Tarcísio de “camisa 10” do grupo político para 2026.
Com a agenda de encontros políticos marcada para os próximos dias, o parlamentar pretende consolidar apoios e ampliar a base de partidos que o acompanham rumo à disputa presidencial.
Com informações de Direita Online