Home / Política / Flávio Bolsonaro pede “anistia ampla, geral e irrestrita” após condenação do pai

Flávio Bolsonaro pede “anistia ampla, geral e irrestrita” após condenação do pai

ocrente 1757717795
Spread the love

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (11) que a resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser a aprovação de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” pelo Congresso Nacional.

A declaração foi dada no condomínio Solar de Brasília, residência do ex-chefe do Executivo, onde o parlamentar esteve para prestar apoio. Flávio classificou o julgamento como “farsa” e dirigiu críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “psicopata” e “insano”. Segundo o senador, Moraes não estaria “mais em suas faculdades mentais” após exibir um vídeo durante o voto da ministra Cármen Lúcia, procedimento que considerou “anti-regimental”.

Flávio também contestou a condução da sessão, presidida pelo ministro Cristiano Zanin. Para ele, o julgamento foi um “teatro armado” e destoou das posições que Zanin defendera quando atuava como advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Tudo o que sempre defendeu enquanto advogado de Lula, ele fez ao contrário hoje para condenar Bolsonaro”, declarou.

Ao tratar da anistia, o senador ressaltou que a medida deveria abranger “todos os perseguidos políticos da direita”, incluindo envolvidos em atos relacionados ao 8 de Janeiro. Na visão de Flávio, Moraes “não vai parar por aqui”, e a iniciativa seria essencial para “pacificar o país”.

Sobre o estado de espírito do ex-presidente, Flávio relatou indignação, mas assegurou que Bolsonaro permanece “firme, forte e de cabeça erguida”. Ele acrescentou que o pai “vai encarar de frente essa perseguição” e que “a história vai mostrar que estamos do lado certo”.

Em relação às eleições de 2026, o senador disse acreditar que Bolsonaro não está fora da disputa presidencial. “O Bolsonaro não é carta fora do baralho, está mais vivo do que nunca”, afirmou, acrescentando que a união da direita dependerá do envolvimento do ex-presidente. “Sem o apoio do Bolsonaro, caso ele não consiga ser candidato, a chance de se elegerem é muito pequena”, concluiu.

Com informações de Direita Online