A participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, no governo federal é reprovada por 61% dos eleitores entrevistados pelo instituto PoderData. O índice, divulgado nesta sexta-feira (3), é o mais alto desde maio de 2024.
A nova rodada do levantamento foi realizada de 27 a 29 de setembro, com 2,5 mil entrevistas em 178 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Evolução da avaliação
Na comparação com a pesquisa anterior, aplicada entre o fim de maio e o início de junho, a desaprovação subiu 11 pontos percentuais, passando de 50% para 61%. Já a aprovação caiu de 30% para 23%, enquanto o grupo que não soube opinar recuou de 20% para 16%.
Nível de conhecimento
Entre os entrevistados, 89% afirmaram conhecer Janja: 51% disseram que a conhecem “de ouvir falar” e 38% afirmaram conhecê-la bem. Outros 11% declararam não saber quem ela é. A familiaridade do eleitorado com a primeira-dama vem crescendo desde meados de 2024, segundo o instituto.
Atuação no governo
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro de 2023, Janja passou a acompanhar rotineiramente a agenda oficial, participar de viagens nacionais e internacionais e influenciar decisões do Executivo, mesmo sem ocupar cargo formal. O próprio presidente declarou, em transmissão ao vivo no ano passado, que a esposa “não seria uma primeira-dama tradicional” e teria liberdade para atuar em frentes políticas e sociais.
A presença de Janja inclui viagens prévias para organizar compromissos, participação em eventos paralelos e aconselhamento direto ao presidente. Em 2024, por exemplo, ela integrou a comitiva que vistoriou áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul e esteve em reuniões com embaixadoras e ministras, além de ter se posicionado sobre temas econômicos discutidos pelo governo.
Com informações de Gazeta do Povo