Home / Política / Carlos Bolsonaro relata vômitos e soluços do pai e diz temer agravamento do quadro

Carlos Bolsonaro relata vômitos e soluços do pai e diz temer agravamento do quadro

ocrente 1763723189
Spread the love

Brasília – O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) afirmou nas redes sociais, na madrugada desta sexta-feira (21), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta quadro de saúde preocupante, com episódios de vômito e soluços enquanto dorme.

Segundo o filho do ex-mandatário, ele “jamais” havia visto o pai nessa condição. Carlos disse temer que o refluxo provocado pelos vômitos leve à broncoaspiração, o que, na avaliação dele, “pode de fato se tornar fatal”.

Na mesma publicação, o vereador criticou indiretamente o Supremo Tribunal Federal (STF): “Como gostaria de expor o que vejo, mas estou impossibilitado por medidas ilegais de assim fazê-lo”, escreveu.

Reações de aliados e adversários

O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) respondeu à postagem classificando como “muita injustiça” as medidas judiciais contra Bolsonaro. “Vou continuar orando, eu acredito no agir de Deus”, acrescentou.

Críticos lembraram declaração do senador Magno Malta (PL-ES) feita na terça-feira (18), segundo a qual Bolsonaro estaria “forte, consciente e tranquilo”. Já o deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) ironizou: “Por favor, siga nos atualizando”.

Saúde sob avaliação antes de possível prisão

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, um laudo médico sobre o ex-presidente, condenado a 27 anos de prisão. O objetivo era avaliar as condições clínicas antes de eventual transferência para o regime fechado. Moraes determinou a retirada do pedido dos autos.

No Congresso, a iminente prisão reavivou o debate em torno do chamado “PL da anistia”, rebatizado de “PL da dosimetria” pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Paralelamente, a defesa de Bolsonaro tenta convencer o STF a considerar idade e estado de saúde do ex-chefe do Executivo como argumentos para evitar o encarceramento em presídio comum.

Com informações de Gazeta do Povo