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Artistas históricos reforçam atos da esquerda contra o projeto de anistia neste domingo

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Brasília – Partidos e movimentos de esquerda recorrem a nomes consagrados da música brasileira para ampliar a adesão aos protestos marcados para este domingo (21) em várias capitais contra o projeto de lei da anistia e a chamada PEC da Imunidade.

Show principal em Copacabana

A maior concentração é esperada na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque dividem o palco à tarde. O ato na capital fluminense ainda conta com apresentações de Paulinho da Viola, Djavan, Ivan Lins, Lenine e Maria Gadú, que gravaram vídeos nas redes sociais convocando a militância.

Outras capitais também mobilizam artistas

No Distrito Federal, Chico César e MC Pepita cantam pela manhã no Museu da República. Em Salvador, a atração principal é Daniela Mercury, ao lado do ator Wagner Moura. Belo Horizonte recebe Renegado, Rafael Ventura, Júlia Rocha e Fernanda Takai, ex-vocalista do Pato Fu.

Pressão sobre o Congresso Nacional

Os organizadores querem barrar o avanço do PL da Anistia, que tramita em regime de urgência após a escolha do deputado Paulinho da Força (Solidariedade) como relator. O texto pode beneficiar detidos pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado.

Os protestos também miram a Proposta de Emenda Constitucional conhecida como PEC da Blindagem, que exige aval da maioria absoluta da Câmara ou do Senado para abertura de ação penal contra parlamentares.

Ato em São Paulo na avenida Paulista

Na capital paulista, o movimento Frente Povo sem Medo, ligado ao deputado Guilherme Boulos (Psol), organiza a manifestação “Congresso inimigo do povo” em frente ao Masp no mesmo horário do evento carioca. Marina Lima, Leoni e Otto fazem o show destinado a atrair participantes.

Com adesão considerada baixa nas últimas mobilizações, as siglas de esquerda apostam na “velha guarda” da MPB, ligada aos protestos dos anos 1960 e 1970 durante a ditadura militar, para recuperar força nas ruas.

Com informações de Gazeta do Povo