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PL reafirma apoio a deputados denunciados por protesto no plenário da Câmara

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O Partido Liberal (PL) divulgou nota oficial neste sábado, 9, reiterando compromisso com a democracia, a harmonia entre os Poderes e o pleno exercício das prerrogativas parlamentares. O posicionamento foi publicado após o envio de representações contra deputados da sigla à Corregedoria da Câmara dos Deputados, em decorrência da ocupação do plenário ocorrida no início da semana.

No comunicado, o PL classifica a manifestação como “pacífica e legítima”, argumentando que a ação teve o objetivo de retomar a discussão e a votação da chamada pauta da anistia, além de reforçar a defesa da autonomia entre os Poderes. O texto, assinado pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, afirma que a legenda confia “no devido processo legal e nas instâncias competentes” para reconhecer a legitimidade dos atos.

O partido declarou “total apoio” aos seus parlamentares, alegando que eles agiram em representação a “milhões de brasileiros que esperam que suas vozes sejam ouvidas”.

Deputados citados nas representações

As denúncias encaminhadas à Corregedoria alcançam 14 deputados:

  • Allan Garces (PP-MA);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Carol de Toni (PL-SC);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Julia Zanatta (PL-SC);
  • Marcel Van Hattem (Novo-RS);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Zé Trovão (PL-RS);
  • Zucco (PL-RS).

Encaminhamento à Corregedoria

Nesta sexta-feira, 8, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou o envio das denúncias contra os parlamentares à Corregedoria Parlamentar. Ele declarou defender a aplicação de sanções aos envolvidos, afirmando que a ocupação foi “grave” e provocou “desconforto e obstrução da passagem” no plenário. “A medida é necessária para que isso não volte a acontecer”, disse Motta.

Agora, caberá à Corregedoria avaliar as representações e, caso veja indícios de infração, sugerir eventuais punições ao Conselho de Ética da Casa.

Com informações de Revista Oeste