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Parlamentares bolsonaristas celebram sanções dos EUA a Alexandre de Moraes

A Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos incluiu, nesta quarta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, dispositivo que pune autoridades acusadas de violar direitos humanos.

A medida repercutiu imediatamente entre congressistas alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra em solo norte-americano, classificou a decisão como “divisor de águas” em publicação no X (antigo Twitter). “O mundo está olhando para o Brasil. É um marco histórico e um alerta: abusos de autoridade agora têm consequências globais”, escreveu o parlamentar, que também defendeu a aprovação de uma anistia ampla no Congresso e agradeceu o influenciador Paulo Figueiredo, que o acompanha na viagem.

Em nota, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, acusou Moraes de ordenar prisões arbitrárias e de reprimir a liberdade de expressão. O comunicado menciona “violações de direitos humanos” e cita o contexto político envolvendo Jair Bolsonaro como parte do embasamento para a sanção.

Líder da bancada do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que Washington tomou uma atitude “que o Senado não teve coragem de adotar”. “Ele rasgou a Constituição, pisou no devido processo legal, calou brasileiros, censurou jornalistas e prendeu sem crime”, declarou.

Outros parlamentares também elogiaram a decisão. Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que “a luz no fim do túnel começa a aparecer”, enquanto Carol de Toni (PL-SC) disse que a sanção representa uma resposta internacional a “abusos, censura e perseguição política” no Brasil.

Com informações de Direita Online