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Oposição reage à suspensão de sessões na Câmara e convoca atos de rua para 3 de agosto

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Deputados da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram nesta terça-feira (22) a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PR), de cancelar reuniões das comissões de Segurança Pública e de Relações Exteriores. Os encontros, marcados para esta manhã, votariam uma moção de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e medidas contra restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes determinou na última sexta-feira (18) o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro e a proibição de acesso às redes sociais. A vedação foi reafirmada na segunda-feira (21), pouco antes de o ex-mandatário conceder entrevista e discursar na Câmara.

Críticas ao ato de Motta

Para o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), a suspensão das sessões é “ilegal” e fere o regimento da Casa. Ele argumenta que Motta e o primeiro vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ), estão em viagem ao exterior, cabendo apenas ao segundo vice-presidente, Elmar Nascimento (União-BA), autorizar qualquer cancelamento.

Sóstenes afirmou que parlamentares de direita são rotulados de radicais, enquanto, segundo ele, “a esquerda anda de braços dados com governos autoritários” e falha em negociar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a tarifa de 50% aplicada a produtos brasileiros.

Reação das comissões

Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Filipe Barros (PL-PR) classificou a situação como “perseguição” a Bolsonaro. Ele disse que a moção de apoio e o pedido a organismos internacionais contra “restrições de liberdade” serão votados na primeira semana após o recesso, a partir de 1º de agosto.

Na mesma linha, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) declarou que havia quórum mínimo de 25 parlamentares para a sessão e que a decisão de Motta “impede a manifestação” dos oposicionistas. Segundo ele, deputados do PL suspenderam o recesso e retornarão às bases para organizar protestos nacionais em 3 de agosto.

Ao final da entrevista coletiva, oposicionistas exibiram uma bandeira em homenagem a Donald Trump.

Com informações de Gazeta do Povo

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