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Washington fecha cerco a agressores religiosos na Nigéria e endurece concessão de vistos

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O governo dos Estados Unidos passou a impor novas restrições de visto a pessoas envolvidas em ataques contra comunidades cristãs na Nigéria e em outros países, informou o Departamento de Estado nesta semana.

Quem: A medida foi anunciada pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
O quê: Restrições de entrada nos EUA.
Quando: Política divulgada nesta segunda-feira (data não especificada na nota).
Onde: Afeta solicitantes de visto em qualquer posto consular norte-americano, com foco inicial na Nigéria.
Como: Com base na Seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade.
Por quê: Para responder à “violência anticristã flagrante” atribuída a grupos extremistas.

Segundo Rubio, a nova diretriz autoriza a recusa ou revogação de vistos de indivíduos que tenham “ordenado, autorizado, apoiado, participado ou cometido violações da liberdade religiosa”. Dependentes imediatos dos envolvidos também poderão ser afetados, “quando apropriado”.

Contexto de violência religiosa

Com população estimada em 220 milhões de pessoas, a Nigéria é dividida quase igualmente entre cristãos e muçulmanos. Esse cenário, de acordo com o Departamento de Estado, favorece ataques recorrentes de organizações como Boko Haram, milícias Fulani e outros grupos armados.

O Boko Haram, em particular, é apontado por atingir cristãos e muçulmanos considerados “moderados”, com o objetivo de impor uma interpretação radical da lei islâmica.

Possível ação militar em estudo

No mês passado, o presidente dos Estados Unidos instruiu o Pentágono a elaborar planos para uma eventual operação militar em território nigeriano, após relatos de perseguição contínua a cristãos. Detalhes sobre o andamento desses estudos não foram divulgados.

Ainda não está claro de que forma a nova política de vistos será aplicada na prática, já que o departamento responsável já possui mecanismos para barrar a entrada de envolvidos em violações de direitos humanos.

Com informações de Folha Gospel