Em 19 de novembro de 2025, data em que o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) voltou ao centro das atenções após se envolver em uma briga de rua no Paraná. O episódio foi registrado em vídeo e mostra o parlamentar partindo para agressão física depois de ser provocado verbalmente por um homem.
Conhecido por outros episódios polêmicos, como uso de maconha em via pública e a invasão de uma igreja, Freitas respondeu às críticas afirmando ser vítima de “racismo ideológico”. A declaração do deputado gerou repercussão imediata nas redes sociais e no meio político.
Em artigo publicado no site Pleno.News, a psicóloga e colunista Marisa Lobo criticou a postura do parlamentar. Segundo ela, ao recorrer à pauta racial para justificar atos pessoais, figuras públicas podem contribuir para a “banalização do racismo” e enfraquecer denúncias legítimas.
No texto, a colunista argumenta ainda que a utilização recorrente do tema como defesa pode:
- desacreditar casos reais de discriminação;
- fornecer argumentos para opositores minimizarem o racismo;
- confundir a sociedade sobre a gravidade do problema.
Marisa Lobo ressalta que o mandato parlamentar não deve servir de “salvo-conduto” para comportamentos agressivos e convoca representantes eleitos a manter equilíbrio e maturidade em situações de conflito.
Até o momento, não há informação sobre abertura de investigação formal a respeito da briga. O vídeo continua circulando nas redes, ampliando o debate sobre responsabilidade de autoridades públicas e o uso da pauta antirracista em crises individuais.
Com informações de Pleno.News
