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Pesquisa indica que 53% dos cristãos nos EUA veem boas ações como passaporte para o Céu

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Washington (EUA) – Mais da metade dos cristãos norte-americanos acredita que ser “uma pessoa boa” garante a entrada no Céu, aponta levantamento do Centro de Pesquisa Cultural (CRC) da Universidade Cristã do Arizona.

O que mostra o estudo

O relatório integra a série American Worldview Inventory (AWI) 2025 e ouviu 2.000 adultos em março. Entre os participantes que se identificam como cristãos, 53% concordam com a afirmação de que “uma pessoa geralmente boa, ou que faz o bem o suficiente aos outros, conquistará um lugar no Céu”.

Quando o recorte é feito por tradição religiosa, a crença de que boas ações bastam para a salvação aparece nos seguintes percentuais:

• 73% dos católicos;
• 43% dos evangélicos;
• 43% dos protestantes tradicionais;
• 42% dos cristãos renascidos segundo critérios teológicos;
• 41% dos protestantes em geral;
• 41% dos pentecostais;
• 35% dos fiéis de igrejas independentes e não denominacionais.

Julgamento divino é consenso

Apesar das divergências sobre o caminho para a salvação, a maioria dos entrevistados crê que “cada pessoa será julgada pessoalmente por Deus”. O índice chega a 95% entre cristãos renascidos teologicamente e permanece acima de 74% em todos os demais subgrupos analisados.

Vários caminhos para a salvação?

O estudo também perguntou se “existem muitos caminhos para a salvação eterna”. A maior adesão novamente ocorreu entre católicos (54%). Já entre cristãos renascidos, apenas 27% concordam com a ideia.

Arrependimento em debate

Questionados se “admitir o pecado é tudo o que se precisa fazer para se arrepender”, quase metade dos evangélicos e pentecostais (48%) respondeu “sim”. O percentual cai para 36% entre protestantes tradicionais, mas fica em 44% entre católicos.

Alerta do pesquisador

Para George Barna, diretor de pesquisa do CRC, os resultados revelam “incompreensão alarmante” sobre pecado, arrependimento, perdão e salvação. “Milhões de pessoas que frequentam igrejas acreditam que a salvação eterna não depende do sacrifício de Cristo”, afirma. Segundo ele, arrependimento envolve mudança de comportamento, não apenas reconhecimento verbal do erro.

Barna observa ainda que os resultados são semelhantes aos registrados na edição de 2020 do AWI, quando 52% dos autodeclarados cristãos também expressavam uma visão orientada por obras.

Com informações de Folha Gospel