O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta sexta-feira (26.set.2025) na Assembleia Geral das Nações Unidas que a operação militar em Gaza prosseguirá até que o Hamas deixe de representar qualquer ameaça ao Estado judeu. “Ainda não terminamos”, disse o líder israelense, reiterando que o objetivo é desmantelar por completo a infraestrutura militar e administrativa do grupo.
No discurso, Netanyahu relembrou os ataques de 7 de outubro, que classificou como “bárbaros”, ressaltando que homens, mulheres, crianças e idosos foram mortos, feridos ou sequestrados por serem israelenses. Segundo ele, o episódio configurou “uma tentativa de aniquilação” e exige uma resposta firme para garantir a segurança da população.
O chefe de governo argumentou que a incursão em Gaza é um ato de legítima defesa e alegou que as Forças de Defesa de Israel conduzem a operação com “máxima precisão”, mesmo diante da acusação de que o Hamas utiliza civis como escudos humanos. Netanyahu afirmou que pactos de cessar-fogo que preservem o grupo apenas forneceriam tempo para o seu rearmamento.
Ao rebater pressões internacionais por um acordo imediato, o premiê frisou que o calendário da ofensiva será definido por considerações de segurança de Israel, e não por prazos externos. Para ele, a erradicação do Hamas é condição indispensável a qualquer reconstrução de Gaza e a uma paz duradoura na região.
Netanyahu concluiu que uma Gaza “livre do jugo terrorista” abrirá caminho para estabilidade futura, apelando à comunidade internacional que apoie a meta israelense de neutralizar o grupo islâmico.
Com informações de Pleno.News