O químico e pesquisador cristão Marcos Eberlin, reconhecido por sua defesa do criacionismo, declarou em um podcast do canal “Ouça Uma Mensagem” que a Terra possui cerca de 6 000 anos, conforme a cronologia apresentada no livro de Gênesis.
Durante a conversa, Eberlin enfatizou que a narrativa bíblica descreve seis dias literais de 24 horas para a criação, seguidos do descanso divino no sétimo dia. Segundo ele, “o texto diz que houve tarde e manhã, o primeiro dia”, o que inviabilizaria interpretações simbólicas ou de longos períodos.
O cientista afirmou ter consultado vários especialistas em hebraico para confirmar se o vocábulo yôm (dia) poderia ser entendido como era ou período indefinido. “A resposta foi unânime: no hebraico antigo, yôm significa dia normal”, relatou. Ele acrescentou que, até a época de Charles Darwin, esse era o entendimento predominante entre linguistas bíblicos.
Eberlin também criticou tentativas de conciliar o relato de Gênesis com o Big Bang. Para o professor, essa abordagem altera a ordem apresentada na Bíblia, já que as plantas aparecem no terceiro dia e o sol apenas no quarto. “Ficaria uma era inteira sem fotossíntese; não faz sentido”, argumentou.
Durante o episódio, o criacionista citou ainda estudos de DNA mitocondrial que, segundo sua interpretação, apontariam para uma “Eva mitocondrial” com cerca de 6 000 anos. Ele afirmou que os dados convergiriam inicialmente para três mulheres — identificadas por ele como as noras de Noé — e, antes delas, para uma única ancestral feminina.
Ao encerrar, Eberlin reforçou que sua posição se baseia tanto em convicções teológicas quanto na “coerência do próprio texto bíblico”. “Não precisamos adaptar a Bíblia à ciência dos homens, porque a Palavra de Deus é verdade”, concluiu.
Com informações de Guiame
