O Café da Manhã Nacional de Oração da Ucrânia reuniu, em 25 de agosto, cerca de 1.200 convidados na capital Kiev. Líderes cristãos de diferentes tradições, representantes de outras religiões, diplomatas estrangeiros, autoridades governamentais, militares, capelães e familiares de vítimas da guerra participaram do evento, que contou com o apoio do presidente Volodymyr Zelenskyy.
Durante as três horas de cerimônia, trechos bíblicos dos Salmos e dos profetas do Antigo Testamento foram lidos em meio às orações. Apesar das diferenças teológicas, os participantes concordaram na mensagem resumida por um dos palestrantes: “Nas trincheiras não há ateus”.
Participantes de várias crenças
Estiveram presentes batistas, pentecostais, padres católicos e ortodoxos, além do rabino-chefe da Ucrânia e de um representante da comunidade muçulmana tártara da Crimeia. Entre os convidados internacionais figuraram o enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, general Keith Kellogg; o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre; o secretário-geral da Aliança Batista Mundial, Elijah Brown; o diretor de operações da Samaritan’s Purse, Edward Graham; e o presidente da Pentecostal European Fellowship, Marek Kaminski.
Discurso de Zelenskyy
No encerramento, o presidente Zelenskyy agradeceu o apoio internacional e fez referência a sua fé: “Quero agradecer por espalhar a verdade sobre a guerra, por unir as pessoas e convocar todos os corações do mundo a estarem com a Ucrânia. Eu agradeço. Eu agradeço, Deus Todo-Poderoso. Salve a Ucrânia. Glória à Ucrânia”.
Momentos de comoção
Dois momentos emocionaram o público. O primeiro foi uma homenagem com velas dedicada às crianças mortas no conflito e às aproximadamente 20 mil menores ucranianos sequestrados e levados para a Rússia. O segundo foi o relato de um pai que perdeu a esposa e três filhos em um ataque a bomba no início do ano.
Imagem: Internet
Reflexão nas linhas de frente
Jim Memory, codiretor regional do Movimento Lausanne Europa, relatou ter conversado com um jovem capelão da Marinha ucraniana que ressaltou a urgência espiritual no front: “A guerra é cruel, e qualquer soldado — inclusive eu — pode estar diante de Deus a qualquer momento. Meu maior desejo é que os soldados que Deus me confiou O conheçam como Senhor e Salvador”.
Memory afirmou posicionar-se “ao lado da Ucrânia contra a guerra injusta da Rússia” e disse orar para que a violência não atinja outros países, lembrando que “Jesus Cristo, a Luz do Mundo”, é refúgio em tempos sombrios.
Com informações de Guiame
