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Autista inicia louvor em churrascaria de Jundiaí e comove frequentadores

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Clientes de uma churrascaria em Jundiaí, interior de São Paulo, foram surpreendidos quando um homem com Transtorno do Espectro Autista (TEA) começou a cantar o hino cristão “O Escudo” durante o jantar. A iniciativa espontânea levou outros frequentadores a acompanharem o cântico, transformando o local em um momento coletivo de adoração.

De acordo com amigos que acompanhavam o autista, ele vivia uma crise sensorial — reação comum em pessoas com TEA diante de estímulos como barulho intenso, luzes fortes e grande movimentação. O hiperfoco dele em louvores cristãos fez com que, mesmo sob sobrecarga, a saída encontrada fosse entoar o hino.

Vídeos do episódio publicados no perfil @autismoinfoco_tea no Instagram receberam milhares de visualizações. Nos comentários, internautas elogiaram a empatia dos clientes que se juntaram ao canto. “Comecei o vídeo encantada, terminei chorando muito sentindo a presença de Deus em meu coração”, relatou uma usuária. Outra visitante escreveu: “É tão lindo quando o nome de Deus é citado de maneira espontânea e inocente”.

Autismo no Brasil

O TEA afeta habilidades de interação social, comunicação e provoca comportamentos repetitivos. Estimativas baseadas em estudos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, sugerem que mais de 2 milhões de brasileiros estejam dentro do espectro.

Com a elevação dos diagnósticos, cresce a necessidade de preparação de ambientes inclusivos em diversos espaços, incluindo as igrejas. Aline Santos, pastora de inclusão na Igreja Batista Atitude, no Rio de Janeiro, listou seis orientações para congregações que desejam acolher crianças com necessidades específicas:

  1. Seja natural: todos são humanos, apenas com algumas diferenças.
  2. Trate com respeito: considere a família e a criança.
  3. Seja criativo: utilize recursos disponíveis para alcançar cada criança.
  4. Informe-se sobre as leis: conheça a legislação voltada a esse público.
  5. Revise o ambiente: prepare materiais e recursos visuais.
  6. Ensine de forma simples: linguagem clara e atividades curtas.

O caso em Jundiaí destaca tanto a importância da empatia em momentos de crise sensorial quanto a necessidade de espaços mais acolhedores para pessoas com TEA.

Com informações de Guiame