Começou nesta segunda-feira, 27 de outubro, a 14ª Assembleia Geral da Aliança Evangélica Mundial (WEA), realizada na Igreja Sarang, em Seul, Coreia do Sul. O encontro segue até 31 de outubro e reúne centenas de representantes de nove alianças regionais e de 161 países, que, juntas, representam mais de 600 milhões de evangélicos.
Guiada pelo tema “O Evangelho para Todos até 2033” – referência aos dois mil anos da ressurreição de Cristo –, a assembleia busca reforçar a cooperação internacional para que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir a mensagem cristã nos próximos dez anos.
Chamado à unidade
Na abertura, o presidente executivo da WEA, Rev. Dr. Goodwill Shana, destacou a importância da reunião como um “encontro de família” destinado à oração, reflexão e reorganização de estratégias para a próxima década. Ele enfatizou que a força do movimento não está em sua estrutura, mas nos laços que unem igrejas ao redor do mundo.
Ao longo da semana, os delegados participam de períodos de adoração, painéis temáticos e diálogos estratégicos sobre evangelização intercultural, cooperação entre alianças e promoção da unidade cristã em um cenário global marcado pela polarização.
Novo secretário-geral
O advogado Botrus Mansour, secretário-geral designado, fez seu primeiro pronunciamento público diante dos votantes, antes de assumir oficialmente o cargo no encerramento do evento. Citando o Salmo 133 e João 17, ele ressaltou que a diversidade de línguas, culturas e tradições deve fortalecer – e não dividir – a família evangélica mundial.
Apoio asiático
Representando a região anfitriã, Godfrey Yogarajah, presidente da Aliança Evangélica Asiática, deu as boas-vindas aos participantes e classificou o encontro como um marco na colaboração mundial. Já o Rev. Seok-soon Im, presidente da Korea Evangelical Fellowship, agradeceu às igrejas locais pela parceria e expressou o desejo de compartilhar a graça recebida “com todas as nações”.
Fundada em 1846, a WEA atua como plataforma de cooperação entre igrejas e organizações evangélicas, promovendo liberdade religiosa, fortalecendo comunidades locais e expressando a unidade do corpo de Cristo.
Os trabalhos em Seul encerram-se em 31 de outubro, quando será oficializada a nova liderança do Conselho Internacional e as diretrizes finais para a meta evangelística de 2033.
Com informações de Guiame
