Igrejas e instituições de caridade cristãs de diferentes denominações no Reino Unido lançaram uma mobilização conjunta de oração, jejum e manifestações públicas para pedir o fim da guerra entre Israel e o Hamas, a libertação de reféns e a chegada de mais ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
A iniciativa começa no domingo, 21 de setembro, data que marca o Dia Internacional da Paz das Nações Unidas. Nesse dia, os templos participantes farão um minuto de silêncio e recitarão uma oração escrita pelo arcebispo anglicano de Jerusalém, dr. Hosam E. Naoum. O texto pede “o fim rápido desta guerra cruel”, a libertação dos cativos e “um caminho para uma paz justa e duradoura”.
Vigílias em Cardiff e Londres
Além das orações nos cultos dominicais, estão programadas vigílias chamadas “Linhas Vermelhas” em dois locais:
• 24 de setembro – Senedd, Parlamento galês, em Cardiff;
• 25 de setembro – Parliament Square, em Londres.
Em nota conjunta, as organizações responsáveis afirmaram haver “necessidade clara e urgente” de um testemunho cristão unificado diante “da crescente crise em Israel e nos territórios palestinos ocupados”.
Jejum voluntário por Gaza
Paralelamente às vigílias, cristãos aderem a um jejum simbólico denominado “Jejum por Gaza”, ficando sem alimento por tempo determinado em solidariedade à população que enfrenta escassez de comida no enclave palestino.
Quem apoia
Entre os grupos que endossam as ações estão:
Churches Together England, Churches Together na Grã-Bretanha e Irlanda, Igreja da Inglaterra, Igreja Metodista da Grã-Bretanha, Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra, Cytun: Churches Together no País de Gales, Quakers na Grã-Bretanha e as organizações CAFOD, Christian Aid, Embrace the Middle East e Tearfund.
Voz do púlpito
A reverenda Helen Burnett, pároca da Igreja de São Pedro e São Paulo, em Chaldon (Surrey), disse que o conflito ultrapassou “a linha vermelha” para muitas pessoas. “Cabe a nós, como pessoas de fé, solidarizarmo-nos com o sofrimento do povo da Palestina, em especial de Gaza e da Cisjordânia”, declarou.
As lideranças religiosas esperam que o maior número possível de congregações participe das ações para reforçar o apelo por um cessar-fogo imediato e um processo de paz efetivo na região.
Com informações de Folha Gospel