O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 13 de outubro, o encerramento oficial da guerra travada por dois anos entre Israel e o grupo extremista Hamas. A declaração marcou a libertação de reféns, a soltura de prisioneiros e um raro momento de alívio para a população de Gaza e de Israel.
Desde o início do conflito, em outubro de 2023, a maioria dos cristãos que vivem na Faixa de Gaza permaneceu abrigada em complexos de igrejas. Com o cessar-fogo confirmado, esses fiéis expressaram agradecimento pela sobrevivência. “Finalmente, a guerra acabou, e os piores dias na vida de cada pessoa que vive em Gaza chegaram ao fim. Agradecemos ao nosso Senhor pelo cuidado divino que esteve conosco a cada momento”, disse um cristão que permaneceu refugiado em uma igreja local.
Mesmo com o fim dos combates, o cenário é de destruição. Mais de 80% das residências pertencentes a cristãos foram danificadas ou completamente destruídas, o que mantém muitas famílias refugiadas em templos enquanto o futuro na região permanece incerto.
Pedidos urgentes
Além das orações de gratidão, os fiéis fazem apelos por ajuda humanitária. Eles solicitam alimentos, água potável, atendimento médico para crianças e idosos, além de proteção extra com a aproximação do inverno.
Os cristãos também pedem intercessão pelas famílias enlutadas, pela reconstrução das casas destruídas e pela manutenção da paz entre israelenses e palestinos.
Com informações de Folha Gospel