O futuro da presença cristã na Faixa de Gaza tornou-se incerto após o cessar-fogo entre Israel e Hamas. De acordo com o coordenador de projetos “Chris” (nome fictício) da organização Portas Abertas, 21 cristãos já deixaram o enclave rumo a outros países nas últimas semanas, e cerca de 40 pessoas aguardavam autorização na fronteira para sair da região.
Durante o conflito, aproximadamente 1.070 cristãos buscaram abrigo em templos, onde receberam alimentação, moradia provisória e cuidados básicos. Mesmo após o fim dos combates, a maioria continua instalada nessas igrejas por falta de infraestrutura mínima fora delas.
Segundo Chris, a tendência é que “a maior parte dos seguidores de Jesus” migre em busca de segurança e condições de vida dignas, o que ameaça a continuidade da comunidade cristã local. “Gaza precisa do sal e da luz que emanam da igreja e dos cristãos”, afirmou o coordenador.
A escassez de alimentos, moradias, atendimento médico e segurança permanece crítica, estimulando o êxodo de famílias inteiras. A Portas Abertas solicita orações e apoio emergencial para garantir recursos, reconstruir a área e prover assistência física e emocional aos afetados. A entidade também pede sabedoria para os líderes religiosos locais lidarem com a crise.
Com informações de Folha Gospel
