A onda de violência contra comunidades cristãs em diversos países africanos tem se agravado em 2025, mas a falta de manifestações públicas de líderes da esquerda brasileira tem chamado atenção.
Escalada de ataques em cinco países
Na Nigéria, massacres sucessivos colocaram o país no centro da crise. Na República Democrática do Congo, mais de 100 fiéis foram assassinados em setembro. Moçambique registrou dezenas de mortos em episódios semelhantes, enquanto Camarões e Sudão enfrentam sequestros de religiosos e destruição de templos.
Pressão internacional
Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que considera intervenção na Nigéria caso os ataques continuem, citando especificamente os assassinatos de cristãos.
Reação no Brasil
No Brasil, figuras de destaque do Partido dos Trabalhadores, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a deputada Gleisi Hoffmann, não divulgaram notas oficiais sobre a situação até o momento. A cobertura em veículos de comunicação identificados com pautas progressistas também tem sido limitada, voltada principalmente para outros temas internacionais.
Engajamento nas redes
Em plataformas digitais, publicações de parlamentares e ativistas de esquerda sobre a perseguição religiosa na África são raras, contraste que se evidencia quando comparado ao volume de postagens sobre o conflito em Gaza ou questões raciais no Brasil.
Com a continuidade dos ataques e a ausência de posicionamentos significativos de setores influentes no país, aumenta a expectativa por declarações que prestem solidariedade às vítimas e cobrem ações internacionais de proteção.
Com informações de Pleno.News