O jornalista Pedro Augusto defende que a disputa de 2026 para o Senado Federal terá impacto maior que a corrida presidencial na definição dos rumos políticos do país. Em artigo publicado em 29 de setembro de 2025, ele sustenta que o próximo Senado será decisivo para conter possíveis excessos do Judiciário e restaurar o equilíbrio entre os Três Poderes.
Segundo Augusto, a troca de presidente “importa”, especialmente diante do que classifica como um governo “fraco” e “perdido na economia”. No entanto, o jornalista argumenta que as atribuições constitucionais da Casa legislativa lhe conferem prerrogativas únicas para fiscalizar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e promover aquilo que chama de “normalidade institucional”.
O autor critica “inquéritos eternos” e decisões judiciais sem transparência, que, em sua avaliação, representam invasão de competências de outros poderes. Para ele, cabe ao Senado frear tais atitudes, mas a Casa teria desempenhado “papel de coadjuvante” nos últimos anos.
Augusto alerta os eleitores para o risco de candidatos “oportunistas” que exploram a insatisfação popular, prometem mudanças e, após eleitos, tornam-se “figurantes de luxo” em Brasília. O jornalista recomenda pesquisa detalhada sobre o histórico e as propostas dos postulantes antes do voto.
No texto, ele prevê uma campanha presidencial “barulhenta e cheia de frases de efeito”, mas enfatiza que “o futuro da democracia brasileira” dependerá da composição do Senado a partir de 2026.
Pedro Augusto é formado em Teologia pela Faculdade Batista do Rio de Janeiro e em Jornalismo, e o artigo reflete exclusivamente sua opinião, não necessariamente a do veículo onde foi publicado.
Com informações de Pleno.News