Jerusalém, 7 de outubro de 2025 – A data de hoje marca o segundo aniversário do ataque conduzido pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, o maior massacre de judeus desde o Holocausto e considerado o ato extremista mais letal desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
O episódio resultou em milhares de mortes, feridos e famílias destruídas, mantendo viva a lembrança da violência que desencadeou novo ciclo de hostilidades no Oriente Médio. Na ocasião, Israel respondeu militarmente à ofensiva, intensificando o conflito na Faixa de Gaza.
Hamas e crise humanitária
Reconhecido por Israel, Estados Unidos e União Europeia como organização terrorista, o Hamas afirma atuar em nome da causa palestina, mas enfrenta críticas por usar civis como escudos humanos e por desviar verbas internacionais destinadas à reconstrução de Gaza para a compra de armamentos.
Cobrança por reféns
Nas últimas semanas, o Hamas anunciou a aceitação do plano de paz proposto pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump. Delegações de Israel e do movimento islâmico mantêm tratativas no Egito, porém o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que o acordo não será implementado até que todos os reféns capturados em 2023 sejam libertados.
Netanyahu reiterou ao governo norte-americano que a libertação dos sequestrados permanece “condição inegociável” para qualquer avanço diplomático. Israel sustenta que a recuperação dos cidadãos raptados é prioridade absoluta.
Reações internacionais
A resposta militar israelense segue alvo de críticas em diferentes foros internacionais. Autoridades de Jerusalém argumentam que o país exerce legítima defesa, enquanto defensores dos direitos humanos apontam o impacto do conflito sobre a população palestina. Paralelamente, analistas alertam para o crescimento de discursos antissionistas que, segundo Israel, ocultam manifestações de antissemitismo.
Enquanto o impasse persiste, familiares das vítimas e reféns apelam por justiça e pelo fim da violência, lembrando que o ataque de 7 de outubro de 2023 permanece um marco trágico para israelenses e palestinos.
Com informações de Pleno.News