Em artigo publicado às 09h55 desta terça-feira (7), o hebraísta e teólogo Luiz Sayão relembrou o segundo aniversário do ataque de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas e aliados lançaram ofensiva simultânea contra Israel. Segundo o autor, a ação, atribuída ao apoio do regime iraniano, partiu do sul, do norte e de dentro do território israelense, com possível participação de países vizinhos.
Sayão destaca que o objetivo declarado da investida era “o fim de Israel”, intento que, afirma, não se concretizou. Ele utiliza a expressão em hebraico Am Yisrael Chai (“o povo de Israel vive”) para enfatizar a continuidade do Estado judeu.
Reféns e manifestações
No texto, o teólogo lembra o sequestro de civis, entre eles o bebê Kfir Bibas e sua família, mantidos como reféns pelo Hamas. Para ele, o episódio marcou o início de uma “intifada global”, que teria levado milhares de pessoas às ruas em atos descritos como as maiores manifestações antissemitas desde o Holocausto.
Contradições apontadas
Sayão chama atenção para o que considera contradição de grupos que demonstram aversão aos judeus enquanto reverenciam figuras de origem judaica, como Jesus, santos cristãos, profetas bíblicos e pensadores como Einstein, Marx e Freud. Ele também menciona contribuições judaicas para ética, ciência e artes.
Referência bíblica e pedido de perdão
O artigo cita o versículo de Isaías 41:14 — “Não temas, bichinho de Jacó (…) eu te ajudo, diz o Senhor” — e encerra com um pedido de perdão pelo “ódio religioso” dirigido ao povo judeu.
Luiz Sayão é linguista, tradutor da Bíblia e pastor da Igreja Batista Nações Unidas. O texto divulgado reflete exclusivamente a opinião do autor.
Com informações de Pleno.News