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Segundo domingo de dezembro marca Dia da Bíblia no Brasil e destaca desafios de fiéis em países com restrições

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O Dia da Bíblia é celebrado neste domingo, segundo do mês de dezembro, em todo o território brasileiro. A data faz parte do calendário oficial desde a promulgação da Lei Federal 10.335 e busca incentivar a leitura das Escrituras Sagradas entre cristãos e não cristãos.

Origem da comemoração

A data foi instituída em 1549, na Grã-Bretanha, com o objetivo de estimular a leitura da Bíblia. No Brasil, o primeiro registro de celebração ocorreu em 1850, após a chegada de missionários protestantes vindos da Europa e dos Estados Unidos.

Celebrações dentro e fora das igrejas

Igrejas brasileiras realizam programações variadas, como aulas temáticas, gincanas, exposições teológicas, shows e maratonas de leitura bíblica. Monumentos alusivos e distribuição de exemplares também fazem parte das atividades.

Embora a data seja tradicionalmente protestante — comemorada neste domingo —, cristãos católicos celebram o Dia da Bíblia em 30 de setembro.

Restrição em países com perseguição religiosa

Em nações como Coreia do Norte, Afeganistão, Irã e regiões da China, possuir ou estudar a Bíblia pode ser considerado crime ou ameaça ao Estado. Nesses locais, encontros de leitura ocorrem em segredo e, em muitos casos, são inviáveis comemorações públicas. Dois cristãos ex-muçulmanos no Irã, por exemplo, receberam pena de 12 anos de prisão por posse e distribuição de literatura cristã.

Em países como Malásia e Quênia, parte da população também enfrenta dificuldade de acesso ao livro sagrado em sua língua materna.

Distribuição clandestina de Bíblias

A missão Portas Abertas, fundada pelo holandês conhecido como Irmão André durante a Guerra Fria, mantém a entrega de Bíblias a cristãos perseguidos. A entidade ficou marcada pelo Projeto Pérola, que em 1981 enviou um navio com um milhão de Bíblias à China.

Hoje, a distribuição ocorre em formatos impressos, digitais e em áudio. Em locais onde exemplares impressos são proibidos, dispositivos eletrônicos contêm as Escrituras; comunidades com alta taxa de analfabetismo recebem versões em áudio.

Com informações de Folha Gospel