As determinações assinadas individualmente pelo ministro Flávio Dino em 20 de agosto de 2025, voltadas a proteger o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, desencadearam críticas de representantes dos meios empresarial, acadêmico e político.
De acordo com as reações registradas, Dino não consultou outros integrantes do Judiciário antes de publicar as decisões. O governo dos Estados Unidos reagiu informando que nenhum tribunal estrangeiro tem competência para anular sanções impostas por Washington nem para resguardar quem descumpre tais medidas.
No mercado financeiro brasileiro, a repercussão foi imediata. Estimativas indicam que os principais bancos listados em bolsa perderam cerca de R$ 41 bilhões em valor de mercado. No mesmo dia, o dólar subiu e o Ibovespa registrou a segunda maior queda do ano.
Nos bastidores, o episódio passou a ser tratado como um “teatro do absurdo”, expressão usada por interlocutores para descrever o vaivém jurídico provocado pelas decisões monocráticas do ministro.

Imagem: pleno.news
Com informações de Pleno.News