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Cristãos são detidos na Coreia do Norte por práticas religiosas secretas

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Autoridades norte-coreanas prenderam, neste ano de 2025, vários cristãos cujo nomes e locais permanecem sob sigilo. A simples posse de uma Bíblia, a realização de orações em casa ou a participação em cultos clandestinos foram suficientes para que fossem classificados como inimigos do Estado.

Segundo relatos, a descoberta leva primeiramente a dias de interrogatórios severos em delegacias locais. Durante esse processo, agressores utilizam métodos como violência física, privação de sono e pressão psicológica para obrigar os detidos a revelar outros fiéis ou parentes envolvidos em atividades religiosas.

Líderes ou pessoas acusadas de organizar reuniões cristãs costumam ser enviados aos kwan-li-so, campos políticos de “controle total”, de onde os presos nunca são libertados. Nesses locais, famílias inteiras podem acabar confinadas, condenadas a trabalhos forçados, fome e abusos que frequentemente resultam em morte.

Já detentos considerados de “menor gravidade”, entre eles familiares de cristãos, são transferidos para os kyo-hwa-so, campos de reeducação pelo trabalho. Embora as sentenças nesses centros sejam tecnicamente limitadas, as condições continuam brutais: jornadas exaustivas, desnutrição, tortura e doenças tornam improvável a sobrevivência até o fim da pena.

Apesar do risco constante de prisão e violência, a igreja subterrânea norte-coreana resiste. Muitos fiéis memorizam passagens bíblicas, oram em silêncio e buscam maneiras discretas de apoiar uns aos outros. Para manter o acesso às Escrituras e ao discipulado, emissoras de rádio cristãs clandestinas continuam operando dentro do país.

Com informações de Folha Gospel