O teólogo e jornalista Pedro Augusto publicou na manhã de 6 de outubro de 2025 uma coluna em que cita diversos trechos do estatuto do Hamas para demonstrar a defesa, pelo grupo, da eliminação de Israel e o incentivo à violência contra judeus.
Logo na abertura do documento, segundo o autor, o Hamas afirma que “Israel existirá até que o Islã o faça desaparecer”, indicando caráter teológico para seus objetivos. O texto lembra ainda que o Artigo 13 determina que “não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad”, rejeitando negociações diplomáticas.
O colunista destaca o Artigo 11, que descreve toda a Palestina como wakf (legado religioso) “até o Dia da Ressurreição”, justificativa para não dividir o território. Já o Artigo 7 reproduz um hadith que, de acordo com a coluna, conclama muçulmanos a matar judeus, inserindo até elementos da natureza — árvores e pedras — nesse chamado.
No Artigo 22, o estatuto apresenta teorias conspiratórias, atribuindo aos judeus participação em eventos históricos como a Revolução Francesa, as duas Guerras Mundiais e suposta influência em organizações internacionais.
Pedro Augusto compara o teor do documento a ideologias totalitárias, menciona o ataque de 7 de outubro de 2023 a civis israelenses e conclui que o Hamas “precisa acabar”.
O autor enfatiza que o estatuto, ao seu ver, funciona como um “obituário” antecipado não só para Israel e os judeus, mas também para palestinos governados pelo grupo, que trocaria “hospitais por bunkers” e “livros didáticos por manuais de ódio”.
No texto, o jornalista critica ainda a disposição internacional para dialogar com o movimento, afirmando que o próprio Hamas declara, em letras maiúsculas, não aceitar negociações.
Com informações de Pleno.News