O jornalista José Roberto Dias Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo, morreu na madrugada deste sábado, 2 de agosto de 2025, em São Paulo, aos 82 anos. Segundo a revista Oeste, da qual era fundador, colunista e comentarista, o profissional sofreu um infarto.
Trajetória profissional
Guzzo iniciou sua carreira em 1961 e, sete anos depois, ingressou na revista Veja. Entre 1976 e 1991, ocupou o cargo de diretor de redação da publicação, à qual retornou em 2008 como colunista.
Em outubro de 2019, sua saída da Veja ganhou repercussão após a revista recusar a publicação da coluna “A Fila Anda”, na qual ele criticava duramente o Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o jornalista argumentou que a Corte era uma “calamidade pública” e que apenas as aposentadorias compulsórias poderiam resolver o problema. Depois do episódio, a Gazeta do Povo passou a veicular seus textos como colunista.
Além da Veja, Guzzo dirigiu a revista Exame, integrou o conselho editorial do Grupo Abril e colaborou com veículos como o jornal mineiro O Tempo, o portal Metrópoles e, mais recentemente, os jornais O Estado de S. Paulo e Gazeta do Povo.
Última coluna
Seu artigo mais recente foi enviado à Gazeta do Povo antes de sua morte e publicado neste sábado. No texto, Guzzo afirmava que “a sova dos EUA foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para Lula na sua Terra do Nunca”.

Imagem: Pessoal via gazetadopovo.com.br
Até o momento, não há informações sobre velório e sepultamento.
Com informações de Gazeta do Povo